Jane Duboc Vaquer é paraense de Belém e está acostumada a cantar desde criança. Com treze anos de idade Jane Duboc já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais.
Aos dezessete anos de idade Jane Duboc foi morar e estudar nos Estados Unidos (Columbus-Georgia), graças à uma bolsa de estudos que ganhou. Ficou por lá cerca de seis anos. Casou com o músico Jay Anthony Vaquer com quem tem um filho que se chama Jay Vaquer.
Nos Estados Unidos, além de atuar como cantora, compositora e instrumentista (cantava em bares, boates, clubes e igrejas), Jane Duboc trabalhou com publicidade sendo premiada e aparecendo na TV com seu comercial. Na universidade, estudou orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática, onde também chegou a lecionar História da Música.
Retornou ao Brasil na década de 70. Formou o "Grupo Fein" , que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto "Pollution", na época produzido por Raul Seixas. A letra da música composta por Jane foi vetada pela censura (considerada subversiva para a época) e ela gravou tudo em "scat". Trabalhou com Raul Seixas e participou de seus discos. Foi integrante da "Banda Veneno" do maestro Erlon Chaves. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas e participou de um disco de Chico Anysio ("Linguinha"). Com o ex-marido americano Jay Anthony Vaquer, gravou um LP para a RCA: "Morning The Musicians" com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French.
Um outro lado pouco conhecido de Jane Duboc é o de escritora. Ela é autora dos livros: "Através de Paredes" (poemas), "Jeguelhinho" e "Bia e Buze" (infantis). Os livros infantis também são peças musicais.
Nos últimos anos Jane Duboc também investiu sua bonita voz em publicidade, gravando comerciais que foram veiculados em rede nacional: Lojas Riachuelo, Carrefour, Soletur Turismo, Desodorante Impulse, Vódica Eristof, Cerveja Bhrama, Banco do Brasil, Biscoitos Nabisco, Chocolates Sufflair e muitos outros.
Durante seis anos, Jane Duboc foi empresária. Sócia de Paulo Amorim , Jane Duboc abriu uma gravadora na Barra da Tijuca-RJ. A gravadora se chamou JAM Music e por lá passaram artistas como Angela Ro Ro, Célia, Zé Luiz , Tunai, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Oswaldo Montenegro, além de nomes novos nos quais Jane Duboc apostou tudo! Em 2002 Jane Duboc recebeu um convite do Maestro Nelson Ayres para, junto com Edu Lobo, cantar com a Orquestra Sinfônica de Israel (do maestro Zubin Mehta), uma das cinco melhores orquestras sinfônicas do mundo. O show aconteceu em Israel.
Ainda em 2002 Jane Duboc comemorou seus 30 anos de carreira e lançou através de sua gravadora o CD "Sweet Lady Jane" gravado em Nova York com produção de Ivan Lins. O CD recebeu elogios da crítica e é um dos melhores discos que Jane Duboc já fez. Para lançar este CD Jane Duboc fez shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília acompanhada por uma orquestra com 30 músicos e solistas convidados especiais, como o grande maestro Nelson Ayres. Jane Duboc também fez um VCD de aproximadamente 15 minutos com fotos de sua carreira, desde a infância até "Sweet Lady Jane".
Canção da Espera
"Canção da Espera" , novo disco de Jane Duboc em homenagem ao querido amigo e músico Egberto Gismonti lançado pela gravadora Biscoito Fino.
Há muitos anos a cantora e compositora Jane Duboc queria gravar um disco só com músicas de Egberto Gismonti. O sonho virou realidade e Canção da Espera, segundo disco de Duboc lançado pela Biscoito Fino está saindo do forno. Jane Duboc fez a produção musical, convidando amigos de longa data para participarem da gravação e juntos, comemorarem o sonho realizado.
Jane é uma cantora que sempre chamou atenção pela incrível musicalidade, timbre e voz. Foi como encantou o compositor Egberto Gismonti em 1971, quando foram apresentados por Luiz Eça. Imediatamente Gismonti convidou-a para participar do show Água e Vinho, que iria estrear no Opinião, teatro que fazia história no Rio de Janeiro daquela época. A parceria Jane/Egberto continuou nos anos 70. Ela tocava piano, violão e cantava em trilhas que ele compunha para cinema e teatro. Vieram programas de TV, Água e Vinho nº 2, e Jane acompanhando a carreira do amigo. Mas foi quando voltou de uma estada longa nos Estados Unidos que teve coragem de comentar com a amiga e empresária Lílian Klabin que adoraria gravar Egberto Gismonti, que muito havia lhe ensinado sobre composição e harmonia. Lílian respondeu na hora: “Estou nessa”. Seis anos depois, no inicio de 2008, Jane ligou para Lílian e falou no projeto de Canção da Espera. A resposta da empresária foi a mesma. Consegui fazer um disco bacana, com um pouco de cordas e participações especiais”. Talvez o mais difícil tenha sido selecionar o repertório. Jane recebeu de Egberto uma relação de 60 músicas. Ouviu cada uma repetidas vezes e percebeu que as próprias músicas se escolhiam: “Elas foram fazendo um roteiro próprio”, explica. Por acaso, das 12 canções, 10 têm letra do poeta Geraldo Carneiro, a começar pela música-título, Canção da Espera.
Fonte: http://www.janeduboc.com.br/index.htm
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