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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Jonh Mayer


John Clayton Mayer nasceu no dia 16/10/1977 em Bridgeport, Connecticut e seu contato com a música aconteceu pela primeira vez aos 13 anos quando um vizinho lhe deu de presente uma fita de Steve Ray Vaughan e o blues entrou em sua vida. Sua determinação para tocar guitarra começou após assistir o filme De Volta Para O Futuro, “quando Michael J. Fox tocou ‘Johnny B Good’. Ele era um tremendo idiota e essa foi uma explosão do legal”. Então, ele começou então a estudar guitarra e em dois anos já era o menino prodígio se apresentando em bares de blues da região, deixando a platéia boquiaberta com seu talento e segurança no palco. Anos mais tarde ele se mudou para Boston, aos 19 anos, para estudar música na Universidade de Berklee, uma das mais respeitadas do mundo. Mas seu período de estudos lá não durou muito. Ele estava mais interessado em compor do que em estudar música. Por isso se mudou para Atlanta em 1998.

Em Atlanta, ele conquistou uma legião de fãs que o perseguiam pelos bares onde tocava como fiéis ouvintes. Mayer logo se tornou conhecido entre os músicos e compositores com o nome de Eddie’s Attic. Sua criatividade como compositor e sua presença de palco são a base de sua incrível força musical, além de sua voz levemente rouca e elegante que lembra Sting, Dave Matthews e Jakob Dylan. Suas maiores influências como guitarrista são Steve Ray Vaughan, Jimi Hendrix, Eric Clapton, Elton John e Ben Folds.

Em 1999 ele lançou seu primeiro disco, chamado Inside Wants Out, contendo em sua maioria músicas acústicas e solos enérgicos assim como músicas gravadas com uma banda completa. O disco foi considerado um hit cult e chegou a ser vendido no Ebay por 50 dólares. A Imprensa local logo descobriu Mayer e o cobriu de elogios. “Esse jovem sabe como cativar o público com sua guitarra de seis cordas e suas letras honestas”, como publicou o Atlanta CitySearch logo após o lançamento do disco.

Em março de 2000 Mayer foi para Austin, no Texas, para se apresentar na prestigiada conferência South By Southwest (SxSW) e logo em seguida foi abordado por vários selos e gravadoras interessadas em seu trabalho, assinando mais tarde com a Aware/Columbia Records. E em 2001 chegou ao mercado seu primeiro disco pela gravadora: Room For Squares.

Room For Squares já vendeu mais de três milhões de cópias no mundo todo e continua vendendo milhares de exemplares toda semana, enquanto John deixou de tocar em bares para se apresentar em anfiteatros com capacidade média para dez mil pessoas. John Mayer, como reconhecimento de seu talento e sucesso, recebeu o Grammy 2003 de Melhor Performance Masculina com a faixa “Your Body Is Wonderland”. O disco foi condecorado como platina tripla nos Estados Unidos.

Seu disco seguinte, ao vivo, Any Given Thrusday, de 2002, recebeu o prêmio de Disco de Platina na América. John também recebeu a indicação de Favorite Male Artist no American Music Award ao lado de Justin Timberlake e Kid Rock. Em setembro ele recebeu dois prêmios no 16th Boston Music Awards, o de Act Of The Year e a música “Your Body Is A Wonderland” recebeu o título de Song of the Year.

Com Heavier Things em 2003, Mayer retornou às paradas da Billboard em primeiro lugar já no dia do lançamento de seu terceiro álbum nos Estados Unidos. São dez canções inéditas em que John mostra toda sua habilidade como compositor e a influência de Stevie Ray Vaughan, Jimi Hendrix e Buddy Guy em suas linhas de guitarra limpas, sinceras, melodiosas e cativantes. O disco traz canções de um John Mayer mais maduro e em fevereiro de 2005 seu trabalho recebeu outro Grammy, pela canção “Daughters” como Best Male Pop Vocal Performance.

Depois de ser comparado incansavelmente com a Dave Matthews Band após o ótimo Room For Squares (2001), e tentar fugir dessa comparação com Heavier Things (2003) - que realmente já não mais se assemelhava à banda da Virgínia - John Mayer achou um novo caminho com o disco Try! (2005). Se apresentando como John Mayer Trio, com Steve Jordan na bateria e Pino Palladino no baixo, e repertório voltado para seu lado mais rock e blues, mesmo suas músicas mais pop ganharam uma roupagem diferenciada, conseguindo visibilidade e respeito de pessoas que nunca haviam se interessado pelos seus trabalhos anteriores.

Nessa época e durante o período de composição e produção de Continuum (seu quarto CD de estúdio, se levarmos em conta o EP independente Inside Wants Out, de 1999), Mayer participou de diversos trabalhos com nomes de peso, como Eric Clapton, Buddy Guy, John Scofield e BB King. Tudo levava a crer que a sonoridade apresentada no novo disco seguiria a linha apresentada em Try! e que sua fase inicial mais pop seria deixada de lado.

Nem uma coisa, nem outra. John Mayer soube incorporar suas influências, mostrando um trabalho que não soa como nenhum outro da sua carreira, mas traz referências de todas suas fases. A entrada com “Waiting On The World To Change” lembra Marvin Gaye no auge: soa pop, dançante e sensual. Sua voz já chama atenção de primeira, idem a produção, impecável. A letra, não menos boa, fala do sentimento de impotência em mudar as coisas erradas no mundo hoje em dia. A pegada blues da guitarra se mantém presente, mas ainda não é nessa faixa que Mayer mostra todo seu potencial.

Com músicas mais introspectivas, primando pela sutileza dos arranjos (a maior parte delas têm como base os dois músicos da fase trio) e pelo groove criado nas gravações, Mayer desfila uma série de músicas com elegância ímpar. Entre elas, “Belief”, com guitarra gravada por ninguém menos que Ben Harper e refrão que remete diretamente a Sting em seus melhores momentos, “Gravity”, em sua versão de estúdio (já que havia sido lançada previamente ao vivo no já citado Try!), as belíssimas “The Heart Of Life” e “Stop This Train”, além da impagável “Bold As Love”, de Jimi Hendrix, que recebe tratamento de luxo e mostra toda destreza de John Mayer nas seis cordas.

Um disco que mostra a maturidade deste jovem talento, que já não se importa com quantos CDs vai vender, e sim com a qualidade de seu trabalho. Como ele mesmo diz no final do encarte do CD “If you are reading this with an instrument in your lap – get to work, and deep in it. We all need you” (algo como: se você está lendo isso com um instrumento em seu colo, trabalhe, e vá fundo nisso. Todos nós precisamos de você). Música de gente grande.



Fonte: Sony BMG, Rodrigo Simas, com algumas modificações feitas por mim(site: www.jonhmayer.com.br).

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