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terça-feira, 29 de julho de 2008

Liah


Nascida no interior do Pará, Liah veio para o mundo com um talento nato. Ainda nem sabia andar e já se deitava no colo do pai para ouvir os seus discos, uma eclética salada musical que ia de Luiz Gonzaga a Cartola. Do colo do pai para o coro da igreja foi um pulo e aos três anos de idade Liah soltava sua voz na paróquia da pequena cidade de Tucuruí, mais conhecida por abrigar a maior hidrelétrica da região Norte. Aos onze, o próprio pai se rendeu e deu um violão para Liah no natal. Com ele, surgiu a compositora e aos doze anos uma dessas cançõesficou entre as 24 melhores músicas de um expressivo festival de Música Popular Brasileira no Pará. Detalhe: mais de 3000 músicas foram inscritas. Foi sua primeira experiência de palco para um grande público. Quando acabou de cantar e ela ouviu o último aplauso, Liah teve certeza que nascera para aquilo. Mas onde morava seria complicado; cidade pequena, longe de tudo, poucos espaços. E então, em 1994, ela seguiu para a casa dos tios em Santa Catarina. No Sul, estudou dança, violão clássico, tocou em bandas, bateu ponto em vários barzinhos e participou de mais festivais de musica. “Foi uma época muito importante pra minha formação. Tive contato e conheci vários estilos musicais, não só a obra de grandes compositores e intérpretes brasileiros como também artistas internacionais que passei a admirar”, ela conta.

Em 2000 foi pra São Paulo em busca do seu sonho. Chegando lá seu interesse pela sétima arte despertou e participou de um musical depois de um breve curso na oficina dos menestréis. Paralelamente a isso Liah se apresentava em casas noturnas e bares.


Em 2002, Liah já era uma compositora renomada por ter algumas de suas musicas gravadas por grandes artistas brasileiros. Em 2003, veio o primeiro contrato com a gravadora (EMI) que rendeu seu primeiro disco, lançado noano seguinte, garotas choram demais e poesia e paixão entraram pra lista das mais tocadas naquele ano . Em 2005, “Perdas e Ganhos”, seu segundo álbum foi para as prateleiras, com a produção assinada por Marcelo Sussekind, teve “tarde demais” na trilha de malhação, alem do convite do cantor italiano “Tizziano Ferro” para que Liah gravasse um dueto em sua musica “tarde negra”.

Atualmente gravando seu terceiro álbum, Liah, musicista e compositora, esta alçando novos vôos ao assinar pela primeira vez a produção do seu disco, juntamente com seus parceiros Dan Sebastian e Cesar Santos. “ Estou amadurecendo e pela primeira vez acho que consegui expressar da maneira mais livre possivel minhas influencias musicais que passeiam pelo pop, folk, rock e musica brasileira. Ja morei em tantos lugares, sinceramente não sei se é minha vida que mpulsiona a minha música ou vice-versa”. Pois para os que ouvem sua voz inconfundível Liah, dá na mesma.


Alexandre Horta - Jornalista.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Blake Lewis


Blake Lewis é o runner up da 6ª temporada de American Idol. Com 26 anos, nasceu em 21/07/1981 e, natural da cidade de Bothell, no estado de Washington, Blake impressionou a todos, primeiramente por seu talento como beat boxer mas, provou também durante as etapas da competição que seus talentos vão além de reproduzir batidas e instrumentos com sua boca, provou que pode cantar e, tornou-se um dos favoritos de American Idol.
O álbum Audio Day Dream que teve 90 mil cópias vendidas na sua primeira semanaapenas nos EUA), debutando em #10 no Billboard, seu primeiro single é Break Anotha.


sábado, 12 de julho de 2008

Nem Tudo é Uma Questão de Marketing!

Quem é o culpado pela péssima programação da TV brasileira?
(OPOVO, Fevereiro/2002)


O marketing é o culpado. Não tenho dúvidas. É claro que não é o único, mas tem sido sua também a responsabilidade pela lástima em que tem se transformado a TV no Brasil e, por tabela, a sociedade brasileira. É simples. A TV não pode ser tomada irrestritamente como se fosse um mero produto ou serviço de consumo, comprado em prateleiras ou pela internet. TV é, acima de tudo, educação, registro e renovação cultural de um povo. E, quer queiramos ou não, nossa sociedade tem sido pessimamente educada pela TV brasileira. É possível que nossas crianças, ricas ou pobres, já estejam mais tempo diante da telinha do que nas escolas.

Até aqui, quem sabe, nada de novo para você. Mas, talvez, você ainda não se tenha percebido que o marketing tem jogado sua porção mágica nesse grande caldeirão. Não que a ciência do marketing seja uma ameaça em si, mas é simples entender porque ela tem sido uma no caso da TV. O marketing tem tido, cada vez mais, participação na definição da programação da TV. Uma das premissas do marketing preconizadas por vários gurus, inclusive Philip Kotler, o papa da matéria, é a busca constante da satisfação dos clientes. Não importa se o que está sendo entregue faz bem ou não para quem consome. A lógica é econômica e mercadológica. O marketing que hoje está sendo praticado na TV brasileira não abre muito espaço para questionamentos de natureza social, filosófica ou espiritual. A ordem é clara: vamos oferecer o que eles querem, não o que eles precisam. Não importa se as mentes das crianças, adolescentes, jovens ou adultos estão ou não preparadas para duelar com os conceitos e ensinos subliminares transmitidos por programas que estimulam o voyeur, ou de apologia ao crime, ou de desmoralização e ridicularização do valor da mulher.

A sociedade é uma presa fácil para a TV, uma vez que a educação formal não cumpre seu papel de formar indivíduos com capacidade crítica para julgar fatos e coisas. Assim, boa parcela dessa sociedade é incapaz de avaliar se os estímulos lançados pela TV (sexo sem amor, crime recompensado, violência como meio para se chegar ao fim, egoísmo, etc...) são exemplos a serem execrados ou referências a serem tomadas como verdadeiras e aplicáveis ao seu cotidiano. O marketing entra no circuito fazendo leituras dos desejos da sociedade e propondo e formatando programas que satisfaçam esses sonhos e desejos, não interessando se os mesmos deveriam ser alimentados. Na lógica do marketing televisivo o que importa é audiência. Pela simples razão de que, quanto mais audiência, mais caro o espaço publicitário veiculado e, lógico, maior o lucro. Imagine essa mesma lógica mercadológica, aplicada à medicina: “se retirar parte do intestino é a solução para o controle de peso de obesos, e faz sucesso, então vamos fazer o que o povo quer, independente das conseqüências. O que importa é o lucro e a ‘satisfação’ do cliente”, diria um médico inescrupuloso.

Olhando para as TV´s no Brasil, vejo que algumas já fizeram sua opção. Mas é a Globo que mais tem sofrido com essa escolha (dar o que o povo quer, e não o que ele precisa). A Globo tem tentado servir a dois senhores. Num desses domingos da vida, assisti a alguns trechos do Fantástico e simplesmente fiquei maravilhado como a TV pode estar a serviço da formação de uma sociedade mais civilizada e culta. Imagens da vida marinha de tirar o fôlego; análises do comportamento social emitidas por um psicólogo e um psiquiatra, feitas a partir de cenas do cotidiano; um médico mostrando, na prática, cuidados simples que devemos tomar para preservarmos a saúde. Tem muita porcaria também, mas não se pode tirar o valor desses quadros educativos. Por outro lado, a Globo peca quando tenta fazer frente ao avanço das outras emissoras com seus programas de péssimo mau gosto. Neste instante, ela e as outras deseducam. Mas, faturam. Então, prevalece o marketing.

A TV em si não é má. Ela pode ser benéfica e existem muitos exemplos do quanto ela pode ser educativa e inspiradora na formação da sociedade. A própria Globo dá sua contribuição através de canais na TV fechada, como o Futura ou Multishow. Existem vários outros, de outras emissoras, como Mundo, Discovery, etc... Mas, enquanto as TV´s brasileiras orientarem seus programas exclusivamente por princípios mercadológicos, ignorando as reais necessidades do indivíduo e da sociedade, seremos forçados a engolir esse xarope de gosto aparentemente bom, mas que produz inegáveis efeitos colaterais, já sentidos por todos nós. Está na hora de nós, profissionais de marketing, ouvirmos mais os psicólogos, médicos, sociólogos, filósofos e, também, sacerdotes, na hora de formularmos nossos produtos. Afinal, o mundo não é só uma questão de marketing.



Paulo Angelim
Consultor e palestrante nacional em Marketing, Vendas e Crescimento Pessoal
pauloangelim@uol.com.br

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Juliano Cortuah


Cantor, compositor, multi-instrumentista (toca guitarra, violão, baixo, teclado, bateria) e também trabalha como produtor musical. Começou a cantar com 5 anos de idade e aos 13 anos começou a tocar os primeiros acordes em sua guitarra. Participou de varias bandas onde tocou na noite de Porto Alegre e interior do Rio Grande do Sul, entre elas a banda Olhos Noturnos. Logo depois Juliano fundou uma nova banda, a Cactus Jack, da qual fez parte durante quatro anos. Depois, ele se afastou do grupo para produzir jingles.

Ao longo de todo esse tempo, Juliano manteve em atividade um outro grupo, o Harmadilha. É com o Harmadilha que Juliano interpretava suas próprias composições. A banda fez vários shows por todo Rio Grande do Sul e também no Rio de Janeiro. Participou de 3 edições do Planeta Atlântida, o maior Festival de Pop Rock da América Latina, onde já tocaram grandes nomes como Paralamas, Capital Inicial, O Rappa, Lulu Santos, Fito Paes, Kid Abelha, Skank e muitos outros. Em 2000, a banda participou do CD e DVD (gravado no ATL Hall) "Tributo a Cazuza" com uma versão da música "O nosso amor a gente inventa". No ano seguinte, conseguiram pôr uma música na trilha da novela Um anjo caiu do céu, chamada Tempestade. O grupo passou nove meses no Rio, mas não conseguiu uma gravadora. Então, seus integrantes decidiram voltar para o Sul e se separar. Com o fim da banda, fundada há mais de 9 anos, Juliano enveredou pela carreira solo e gravou um CD independente no estúdio que tinha em sua casa.
Como compositor, já teve uma música sua gravada pela Fat Family, outra gravada pela banda gaúcha Cidadão Quem, que foi trilha da novela Malhação, e uma parceria sua com Arnaldo Antunes (um dos integrantes dos Tribalistas).

Em 2002, apareceu uma grande oportunidade para sua carreira, quando foi um dos escolhidos entre mais de 1000 participantes escritos para participar do programa FAMA da Rede Globo, onde permaneceu por 6 Semanas. O programa tinha inserções diárias na emissora e uma edição de quase duas horas de duração no sábado à tarde para todo Brasil.

Em 2003, começou a fazer shows solo pelo Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No Rio, tocou em casas como Ballroom, Piratas Café e Bastidores. Em Minas, passou pela Giros, a maior casa de shows do interior mineiro. E no Sul, participou da festa da Rádio Farroupilha, onde tocou para um público de mais de 80 mil pessoas. Neste mesmo ano, após longa seleção de vozes, foi escolhido para fazer a versão em português das canções do novo filme da Disney, Irmão Urso, gravadas e compostas originalmente por Phill Collings. Anteriormente, a última trilha de Phill Collings para a Disney foi do filme Tarzan, gravada no Brasil por Ed Motta. O sucesso da dublagem da trilha foi tão grande que foi considerada pela equipe da Disney Internacional como uma das melhores interpretações do filme Irmão Urso em todo o mundo. Depois disso, foi convidado para interpretar uma música para o filme Rei Leão 3, também da Disney.

Agora, Juliano está lançando seu CD solo que se chama “Se Perder Para Se Encontrar”, que traz 13 músicas inéditas que foram escolhidas após a análise de mais de 70 músicas de sua autoria. O CD tem a produção de Juliano Cortuah e Paulo Henrique Castanheira, que já produziu grandes nomes da música brasileira, como Tim Maia, Luiz Melodia, Capital Inicial, Lobão, entre outros. No seu disco Juliano toca guitarra, baixo, violão e teclado. Na bateria contou com Sérgio Mello, que já acompanhou grandes nomes da música popular brasileira, como Ana Carolina e Danilo Caimi. Nos teclados teve a participação de Paulo Henrique. Recentemente compôs uma música em parceria com Pepeu Gomes, chamada Eu e Você e também está produzindo o CD de seus colegas do Programa FAMA, Kildere e Rodrigo.

Programas de televisão que já participou:

- Vídeo Game (programa apresentado por Angélica, participou do Game 1 semana)
- Faustão
- Altas Horas (participou 1 bloco inteiro, sendo entrevistado e cantando)
- Vários programas do canal MultiShow
- Mais Você (programa da Ana Maria Braga)
- Programa Fama (participou por 6 semanas)
- Vários programas na RBS TV (Afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul e Sta. Catarina)
- Vídeo Show (entrevista sobre a música tema da novela Andando nas Nuvens, que teve a participação dos protagonistas Caio Blat e Mariana Ximenes)
- Especial Tributo a Cazuza (foi ao ar pelo canal MultiShow e teve várias reprises, este especial foi gravado em DVD e em CD pela Som Livre)

- Estação Globo ( 2005/2006 )

- Patrola da Multishow ( entrevista sobre produção musical )

- UTV RJ ( cantando e sendo entrevistado )



Já interpretou temas dos seguintes filmes:

- Tarzan 2

- Rei Leão 3

- Irmão Urso

- Irmão Urso 2

- A Fantástica Fábrica de Chocolates

- O Galinho Chicken Little

- Deu a Louca na Chapeuzinho

segunda-feira, 7 de julho de 2008

D'Black


Protagonista do filme “Maré: Uma História de Amor”, o carioca D’Black lança seu primeiro CD depois do sucesso espontâneo da música “Sem Ar” na Internet e rádios de todo o Brasil

Alguns artistas chegam à música por acaso, outros seguem o caminho natural da família e há quem conquiste os objetivos artísticos com muita batalha e persistência. É neste último caso que se encaixa o jovem cantor e compositor carioca D’Black, de 23 anos. “Sempre soube o que queria da vida. Quando olho para trás e vejo que tudo o que passei trouxe novas conquistas, tenho certeza que estou no caminho certo”, conta ele, prestes a realizar seu maior sonho: lançar um CD autoral por uma grande gravadora.

Guiado pelo sucesso espontâneo da balada “Sem Ar”, que tem mais de 40 milhões de visualizações na Internet (YouTube, My Space e PalcoMP3) e espaço cativo na programação das rádios de todo o Brasil, o álbum reúne 14 composições do cantor em parceria com amigos. “Escrevo sobre o que observo, minha vivência nas comunidades do Rio, violência, vida injusta, alegria de estar aqui, relacionamentos amorosos e sentimentos que qualquer jovem da minha idade passa”, conta ele. No álbum, D’Black dividiu os vocais com Jorge Aragão no samba “Minha Paixão” e Negra Li na verídica “1 Minuto”. “Me inspirei na experiência de um amigo, que só tinha um minuto no cartão telefônico para se declarar para uma garota”, lembra.

Nascido e criado no bairro de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, D’Black começou a carreira aos 10 anos de idade como solista do coral da escola onde estudava. Aos 12, se dedicou às aulas de dança – sapateado, jazz e dança de salão – e, aos 16, já era professor do Centro de Danças João Piccoli e dava aulas particulares de canto coral. “Com estas aulas que consegui dinheiro para pagar Escola de Música Villa-Lobos, onde cursei dois anos de canto e piano”, destaca.

ATOR & CANTOR

A carreira de cantor sempre se misturou com a de ator na vida de D’Black. Depois de passar por boy band, participar de seletivas de concursos musicais como Fama e Popstar e investir na carreira solo – do CD demo “Soul Brasileiro” surgiram músicas que são o embrião deste primeiro disco, como “Vilão & Negociador” e “Sem Ar” –, D’Black aproveitou as oportunidades de dramaturgia que surgiram em seu caminho. “Me inscrevi para o teste de bailarino do ‘Maré’ (filme) e acabei mostrando meu trabalho como cantor, ganhando o papel de protagonista e ainda interpretando a música-tema da trilha”, vibra. “Foram cerca 500 concorrentes e três meses de preparação só para saber se eu tinha cacife para o papel”, lembra, satisfeito.

Deste trabalho, D’Black coleciona grandes conquistas, como a estréia do filme no Festival de Berlim, a trilha sonora do longa, na qual interpreta seis músicas, e as aulas de preparação vocal com Felipe Abreu. Através do filme, ele também conheceu Pedro Luis, que o chamou para uma canja no Monobloco ano passado. Cantar para mais de 70 mil pessoas foi uma grande emoção”, comenta. Ainda como ator, o carioca fez uma participação em “Malhação”, atuou na novela “Vidas Opostas”, da Record, e passou uma temporada em São Paulo para gravar a novela “Dance, Dance, Dance”, da Band, como o personagem MP3. Sua canção “Mais e Mais Amor” ainda entrou na trilha sonora da novela “Luz do Sol”, também da Record. “O bacana é que todas as personagens giravam em torno da música e das temáticas social e racial”, emenda.