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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Michael Jackson


Isso não é uma Recomendação...mais sim uma homenagem ao Rei do Pop Mundial...que faleceu, nos deixando com coração triste! Descansa em paz Michael...


Talvez não haja na história do showbizz mundial um caso de ascensão e queda tão grande quanto o que ocorre com a carreira de Michael Jackson há alguns anos. De "Rei do Pop", o cantor passou a ser considerado personalidade excêntrica, artista de temperamento inconstante e, recentemente, um fracasso de vendas. Isso sem mencionar os escândalos envolvendo Jackson e os menores que passavam temporadas em sua propriedade, o rancho Neverland.

Muitos especialistas em celebridades e até mesmo fãs descontentes com as excentricidades do cantor procuram respostas para explicar o que move Jackson atualmente. As constantes plásticas que alteraram profundamente as linhas de seu rosto, o endividamento de sua fortuna, gasta com frivolidades e caprichos e a queda na qualidade musical de seus trabalhos recentes são apenas uma parte da derrocada do astro. Para alguns, tudo isso tem raízes na infância pobre de Michael e na figura autoritária de seu pai. Mas a pergunta ainda persiste: qual é a razão para a estrela de Jackson cair tão vertiginosamente, já que talento não lhe falta?

A infância

Joe Jackson era pai de nove crianças: Jackie, Tito, Marlon, Jermaine, Maureen, La Toya, Janet, Randy e Michael - uma família grande e pobre. Joseph trabalhava como operário e nas horas vagas tentava carreira musical em vários grupos, sem sucesso. No entanto, não demorou para ele notar a aptidão dos filhos para a música. Quando Michael tinha 5 anos, passou a integrar, junto com Jackie, Tito, Marlon, Jermaine o grupo Jackson's Five. O quinteto demorou alguns anos para conseguir espaço no meio musical, o que só aconteceu no final da década de 60, quando Barry Gordy, dono da gravadora Motown (especializada em divulgar artistas negros norte-americanos como Diana Ross, The Supremes, The Temptations e Stevie Wonder), deu espaço para a banda. Nessa epoca estoura o primeiro sucesso dos Jackson's Five, a canção "I want you back", de 1969. Aos 13 anos, os Jackson já colecionavam outros hits - "Got To Be There", Rockin Robin" e "Ben".

Michael se destacava dos irmãos facilmente. Era o mais afinado e tinha um talento natural para dançar. Mesmo sendo o caçula do grupo, era ele o líder dos Jackson's. Por este motivo, um ano depois, o cantor decidiu começar carreira-solo, paralelamente aos trabalhos com os irmãos. Começava aí a tentativa de Michael em fugir do controle exagerado do pai, que impedia os garotos de terem uma infância normal, pressionando e exigindo total dedicação à carreira artística. Acredita-se também que Joe batia nos filhos ou lhes impunha castigos exagerados.

A carreira-solo só começa a decolar em 1979, quando o cantor já havia conseguido derrubar a imagem de menino-prodígio que o acompanhara até a adolescência e, sustentando um estilo próprio, coloca o álbum Off The Wall (produzido por Quincy Jones) nas paradas de sucesso. A faixa-título, "Rock With You" e a canção "Don´t Stop 'Till You Get Enough" foram as principais responsáveis pela ascensão do disco. O álbum vendeu 11 milhões de cópias.


Thriller - O álbum do século

A parceria Michael Jackson e Quincy Jones mostrou toda sua potência musical em Thriller. Nem as previsões mais otimistas poderiam imaginar quase 50 milhões de cópias vendidas do álbum, 8 prêmios Grammy, 7 American Music Award, 37 semanas na primeira posição dos discos mais vendidos nos Estados Unidos e incareditáveis 2 anos tocando nas rádios seguidamente.

Jackson inovou em muitos aspectos o mundo da música com Thriller. O primeiro deles inclui a questão do clipe musical. A faixa-título ganhou apresentação em vídeo que tinha efeitos especiais, coreografia e seguia um roteiro. O clipe de "Thriller" ficou marcado na história como o precursor do gênero e ajudou a aumentar o espaço de artistas negros na MTV - canal que dava seus primeiros passos.

Outra característica marcante de Thriller foi a mistura ousada de ritmos como o rock, pop e rhythm and blues. Apesar de coeso, o álbum traz faixas com personalidade própria, capazes de se tornarem hits facilmente. Nomes importantes também participaram da feitura do CD; na canção "The Girl Is Mine", por exemplo, Jackson cantou em dueto com Paul MacCartney. Em "Beat In", os riffs e o solo eletrizante de guitarra são obra de Eddie Van Halen.


A década de 80

Os anos 80 foram férteis para Michael Jackson mostrar todo seu talento. Em 1985 ele era o principal nome da campanha mundial contra a fome na Etiópia, comandada por cantores e atores americanos. O projeto USA for Africa contou com a participação de Lionel Ritchie, Steve Wonder, Bruce Springsteen, Tina Turner, Cindy Lauper, Billie Joel, só para citar alguns nomes. O single "We Are The World" tinha co-autoria de Jackson e foi sucesso total de vendas.

O status de celebridade internacional conquistado por Michael colocou-o no na mira dos holofotes também fora dos palcos. Foi nesta época que a vida pessoal do cantor começou a ser notícia. Chamava atenção principalmente suas mudanças no rosto, fruto de plásticas realizadas no nariz e na área dos olhos, e o clareamento de sua pele. Boatos de que Jackson vivia em uma espécie de câmara hiperbárica ou de que fazia tratamento para ficar "branco" ocupavam a mídia. Foi nesse momento de sua carreira que Jackson começou a aprofundar seu comportamento excêntrico, isolando-se do mundo no recém-comprado rancho Neverland.

Em 1987 o cantor lança novo trabalho - é a vez do álbum Bad, que vendeu mais de 25 milhões de cópias. Acompanhado de vários videoclipes para promover as músicas, o disco foi bem-recebido pelos fãs (quer a esta altura já eram uma legião). Novos hits se seguiram, com as faixas "I Just Can't Stop Loving You", "Bad", "The Way You Make me Feel","Man In The Mirror" e "Dirty Diana". As batidas eram urbanas e misturavam guitarras elétricas com um jazz-funk suave. Nas letras, surgiam os primeiros desabafos do cantor com relação à exposição decorrente de seu sucesso. O livro autobiográfico Moonwalker, lançado no mesmo ano, procurou aplacar a curiosidade da imprensa e do público com relação à vida do astro, mas o resultado não foi o esperado.

Black or white?

Michael Jackson entra nos anos 90 em meio a muita polêmica quando o assunto era a sua vida pessoal. Muitas plásticas depois, seu rosto já não lembrava mais a descendência negra; a pele estava alvíssima e as esquistices do astro ultrapassavam a barreira da excentricidade saudável.

Em 1991 ele lança outro álbum - Dangerous, levado para as paradas de sucesso pelo hit "Black or White", uma resposta direta ao que se comentava ou escrevia sobre o clareamento de sua pele. Jackson tentou esclarecer a curisidade do público revelando que era portador de uma doença - o vitiligo - e por conta do tratamento, sua pele estava perdendo a cor negra.

"Dangerous" foi o projeto que maior injeção de marketing por parte da gravadora de Jackson. Não se repetiu o efeito "Thriller", mas a faixa título converteu-se no single de mais rápida ascensão no ranking da revista Billboard. Seu vídeoclipe foi o mais caro da carreira do astro. Ao todo, "Dangerous" vendeu 21 milhões de cópias.

O ano de 1993 marca o primeiro caso de pedofilia envolvendo Jackson. Um processo judicial acusava o cantor de ter abusado sexualmente de Jordan Chandler, um garoto de 13 anos de idade. Os advogados de defesa do cantor propõem um acordo de 20 milhões de dólares com a família e o caso é arquivado. No entanto, o episódio mancha a imagem do astro de forma irrecuperável.

No mesmo ano, ele dá uma entrevista para o programa da apresentadora Oprah Winfrey, revelando particularidades de sua vida pessoal, como o casos do vitiligo. No ano seguinte, Michael se casa com a filha de Elvis Presley - Lisa Marie, de 26 anos. A união de dois dos maiores "genes" musicais de todos os tempos se torna um acontecimento mundial. A fortuna de um possível herdeiro do casal ultrapassaria os 100 milhões de dólares.

Lisa Marie Presley aparece ao lado do marido em público e também parficipa de um videoclipe com Jackson, no qual os dois aparecem em cenas sensuais. A boataria em torno da união, no entanto, afirma que o casamento era uma "conveniência" e não passaria de um golpe publicitário para promover a carreira dos artistas. Verdade ou mentira, fato é que dois anos depois, o casal se divorciou.

Em 1995, Jackson lança mais um álbum, History, um CD duplo em comemoração a sua carreira. Antigos sucessos e canções mais recentes se misturam e o primeiro single do disco - 'Scream' - é cantado em dueto com a irmã, Janet Jackson. History vendeu 15 milhões de cópias no mundo todo.

Jackson é pai

Em 1996 os fãs são pegos de surpresa pelo segundo casamento do astro pop. Deborah Rove, de 37 anos, enfermeira da dermatologista do cantor é a escolhida em uma união que gerou dois filhos: Prince Michael Jr. (nascido em 1997) e Paris Michael Katherine (nascida no ano seguinte). Como era de se esperar, a relação dos dois não dura e, em 1999, Michael Jackson obtém a guarda dos filhos na Justiça.

A esta altura, Michael já está envolvido em inúmeros escândalos sobre sua possível relação com os garotos que frequentavam Neverland à convite do cantor. Sua imagem pública piora também por causa das atitudes esquisitas flagradas por câmeras. Os filhos do cantor vivem isolados do mundo e quando aparecem em público usam máscaras para cobrir o rosto.

O terceiro herdeiro de Jackson nasce em 2001. Prince Michael II não é fruto de nenhum envolvimento amoroso do cantor; a mãe da criança é desconhecida. O bebê ficou famoso por ser literalmente "chacoalhado" pelo pai, já janela de um hotel em Berlim, diante da imprensa que esperava por um aceno de Jackson.

Em franca decadência

Em 2001, Invisible é lançado no mercado. O projeto é considerado um fiasco se comparado aos seus antecessores - vendeu 2,1 milhões de cópias. Sem hits de grande impacto e com a imagem profundamente arranhada diante do público, Jackson vê sua carreira entrar em franca decadência. Isolado em Neverland, o astro pop continua a ser alvo de processos sobre pedofilia, mantém as atitudes extravagantes e se isola dos fãs que restaram.
Bombardeado pela mídia, Jackson concede uma entrevista ao jornalista inglês Martin Bashir, em 2003. As declarações fazem parte do documentário Living with Michael Jackson, exibido pelo canal ITV. Ao invés de melhorar sua situação perante a opinião pública, o cantor acaba se condenando ainda mais ao declarar que não há mal nenhum em dormir na mesma cama que uma criança. Jackson confessa que costuma dormir ao lado de seus convidados em Neverland; ao seu lado durante a declaração (e quase toda a entrevista), está um menino de 13 anos.

O programa causa uma polêmica maior do que o esperado, por causa do conteúdo dito por Jackson. No mesmo ano, ele é alvo de uma investigação policial que revista Neverland em busca de provas que comprovassem o perfil pedófilo do astro. Em 20 de novembro de 2003, Jackson é algemado e preso em uma delegacia de Santa Bárbara por uma hora. Libertado sob fiança, recebe a notícia de que, desta vez, as acusações irão levá-lo ao tribunal.

Abuso sexual de menores e outras nove acusações pesavam contra ele na Justiça americana. O processo movido por um garoto de 13 anos começa em 31 de janeiro de 2005. Michael Jackson alega inocência do primeiro ao último dia de julgamento. Se condenado, poderia passar 20 anos na cadeia. No entanto, quase cinco meses depois, em 13 de junho, os jurados responsáveis por dar o veredicto do caso decretam que o cantor é inocente de todas as acusações.

Os flashes e câmeras de TV que quase transformaram o julgamento em um show transmitem a comportada comemoração pela vitória feita pelo astro do lado de fora do trubunal, cercado por uma multidão de fãs. Se a liberdade de Michael Jackson saiu ilesa de mais um escândalo, o mesmo não se pode dizer de sua carreira. O trono de "Rei do Pop" está vago novamente.


Disso Resumiu a História de um Astro do POP...que atualmente estamos descobrindo coisas que o inocentam...e que ele tinha a inocência de uma criança por ter problemas psicologicos...Saudade do Astro!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Volta...

Peço mil desculpas...pelo tempo ausente sem postar nada no blog...mais agora com a minha vida toda reogarnizada, volto a postar tranquilo e feliz!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Henry Ayres


Alguns sonhos se tornam realidade e quem disse que nós não podemos ser exatamente aquilo que nós sonhamos. Há 8 anos atrás ele frequentava os karaokês da cidade junto com seu pai (que também sonhava ser cantor) e admirava cada música de forma tão distante, mas foi justamente aquela distância que o fez enxergar que antes da conquista, vem a luta. Em 2004 montou sua primeira banda através de um fórum de bandas na internet.

Ela se chamava High Five, foi através dela que ele teve seu primeiro contato com a voz encarada com profissionalismo, mesmo que da forma mais amadora possível.… porque como amador, ele amava cada música que cantava e a defendia como a sua verdade. Entre suas formações, nasceu a banda Acesso Remoto que proporcionou muitos aprendizados e a oportunidade de compor sua primeira música entitulada “Quem Vai”. Hoje trabalha na banda Evolution do grupo Samy’s Band e continua compondo… e muitas novidades chegam junto com o novo ano. Pra conhecer a banda, entrem no http://www.bandaevolution.com.br .
Dia 10 de março de 2009, foi lançado seu primeiro CD solo, entitulado “Porta Aberta”…

Baixe o CD do Henry, no site oficial: www.henryayres.com

sexta-feira, 8 de maio de 2009

2ois


Formada pelo músico Leonardo Ramos e pela cantora General Sih, a irreverente dupla 2ois começou sua trajetória de uma maneira bem peculiar.
O encontro desses jovens talentosos e a criação do projeto tiveram como precursor o programa “Astros”, do SBT, do qual foram vencedores da edição de setembro de 2008.
Classificado pela dupla como “acústico experimental”, o projeto traz Leo Ramos como cantor, compositor, produtor e arranjador nas guitarras, violões e programações, ao lado da cantora e compositora General Sih.
A irreverente 2ois consegue aliar às composições bem trabalhadas um conceito que traz nas letras e melodias o registro de situações do cotidiano dos seres humanos, de uma maneira engraçada, e por vezes até irônica (como em “odeio esperar/ minha vez chegar” ou em “nasci no dia errado/ no táxi errado/ que eu não paguei”).
Além do estilo totalmente próprio, que mistura em suas originais canções muita alegria, tristeza, e situações bem curiosas. Tudo com muito humor, e sempre levado de maneira impecável aos palcos.
Por isso, 2ois tem provado a cada dia que este conceito sonoro inovador é capaz de agradar a todos os tipos de público. Aprecie também e embarque nessa nova fase da música brasileira!


Fonte: www.myspace.com/2ois

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tom Bloch



Tom Bloch não é uma pessoa. Tom Bloch é uma banda formada em Porto Alegre - sul do Brasil - na virada de 99 para 2000. O personagem Tom Bloch saiu de um conto de um ex-integrante da banda, Gustavo Mini Bittencourt, para dar nome ao grupo. Buscando fazer música contemporânea, poprock fora dos padrões, Tom Bloch tem dois discos gravados (três, se contarmos Demo Deluxe, o EP de estréia), vários clips. Hoje, Tom Bloch é Pedro Verissimo nos vocais e Iuri Freiberger na bateria e programações.

O pop rock recheado de influências eletrônicas de Pedro Verissimo, vocalista e principal compositor, e Iuri Freiberger, produtor e baterista, quase enxerga o homem de cara de bloco que é símbolo da banda. O som de Tom Bloch é urbano, pop denso, feito pra preencher a paisagem pesada da cidade.


Fonte: www.myspace.com/tombloch

segunda-feira, 27 de abril de 2009


Formada em 1999, a banda VOLTZ faz jus ao nome tanto no gênero musical ? um rock energético, com guitarras distorcidas, bateria e baixo pulsante ? quanto na trajetória. Vencedora do concurso ?Dá Um Gás na Sua Banda?, uma parceria da Som Livre com o Guaraná Antarctica, em 2007, a Voltz comemorou o resultado no palco do GUARANÁ ANTÁRTICA STREET FESTIVAL 2007 (GAS), em setembro do mesmo ano, arrebatando o jovem público presente. A vitória, entre cerca de 2.000 concorrentes, garantiu à banda a gravação do seu segundo CD ? o primeiro pelo selo Som Livre Apresenta ? com tiragem inicial de 10 mil exemplares.

Formada por Glauber Ribat (voz e guitarra), Fernando Bozo (baixo e voz) e Pablo Maranho (bateria e voz), a banda apresenta canções diretas e acessíveis, com influências variadas que passeiam pelo hard rock, o pop e o grunge. Com origem em São José dos Campos, São Paulo, o VOLTZ credita as conquistas atuais à experiência adquirida em seus nove anos de estrada e diversos shows pelo Brasil.



Fonte: http://www.slap.mus.br/?11296/artista/Voltz

terça-feira, 7 de abril de 2009

Produtores criticam proposta de mudanças na Lei Rouanet

Ministério da Cultura quer avaliar previamente as obras inscritas.
Mudanças incluem também novas faixas de isenção fiscal.



A proposta do Governo Federal para alterar a Lei Rouanet vem recebendo duras críticas no meio cultural. A preocupação é que a mudança represente uma ameaça ao direito autoral – e que haja interferência do Estado na escolha das obras que vão receber incentivo.

É uma discussão que ainda vai longe. No debate organizado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, as divergências ficaram evidentes entre o meio artístico e o ministro da Cultura Juca Ferreira. O governo quer mudar vários itens da lei Rouanet que, há 18 anos, regula os incentivos fiscais para investimentos em cultura.

Principais mudanças

Hoje não há avaliação subjetiva dos projetos beneficiados com isenção fiscal. Só contam aspectos técnicos, como orçamento e prazo. Já a nova lei prevê que comissões formadas por governo e sociedade avaliarão também o mérito artístico da obra.

A Lei Rouanet prevê hoje duas faixas de isenção fiscal fixas. As empresas que investem em música, por exemplo, podem abater 30% do imposto devido. Já quem investe em teatro pode abater 100%. Na nova lei, serão seis faixas de isenção. E o enquadramento em cada uma delas será decidido por comissões formadas por governo e sociedade.

A lei atual não prevê quebra de direito autoral em favor do governo. Pela proposta do Ministério da Cultura, o após um período de 18 meses ou três anos o governo ganhará direito de uso gratuito sobre essas obras para fins educacionais.

Segundo o ministro da Cultura Juca Ferreira essas mudanças na Lei Rouanet são necessárias para que a distribuição dos incentivos fiscais chegue a todas as regiões do país. Ele diz que hoje, 80 % das verbas captadas ficam nas regiões sul e sudeste e concentrada nas mãos de 3% dos produtores artísticos.

Polêmica

Para o consultor de cultura João Leiva Filho, a concentração existe, mas não do tamanho que o governo apresenta: “A concentração existe, mas ela não pode ser analisada nos termos que o governo está colocando. Por que? O governo está misturando na mesma cesta a edição de um livro e o restauro de um prédio históricocoisas que são bastante diferentes e envolvem valores bastante diferentes”.

O presidente da Associação dos Produtores de Teatro Independentes de São Paulo diz que um dos pontos que mais preocupam na proposta é que ele chama de “quebra dos direitos autorais”: “Já existem até pareceres jurídicos contrários a isso, é inconstitucional. Isso é inconcebível. Sou completamente contrário, eu acho que é uma afronta ao Estado de Direito”.

Para o ministro Juca Ferreira, quem investe tem que ter algum direito sobre a obra: “Se o governo investe 100%, pega dinheiro público e financia uma obra em 100%, algum direito de uso público terá que produzir esse tipo de parceria, esse tipo de produção, esse tipo de investimento de dinheiro público. Isso é óbvio. Isso acontece no mundo inteiro”.

Outra preocupação dos críticos é o poder que o governo terá para escolher que obras merecem investimento. “Ela (a lei) demonstra, através dos caminhos que ela aponta, que o governo através do Ministério da Cultura quer ter poder de decisão pra onde vão as verbas da cultura. Isso, a meu ver é dirigismo cultura. O mercado, os produtores culturais do país é que têm que definir suas estratégias”, diz Odilon.

O ministro discorda: “O projeto vai na direção contrária. Não há intenção nossa do Ministério da Cultura aumentar o controle do Estado sobre a cultura”.


Fonte : G1